Eu Te amo!

Bem-Vindo ao meu mundo, viaje pelas palavras no mais profundo sentimento,no mistério, nas lágrimas, nas confusões no sangue que pulsa em mim ... !”.

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Despedida!


Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.

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Eu não sou nada mais que o reflexo de minhas vidas, sou muitas em mim." ... Aqui dispo a minha alma, Sem meias verdades, inteira. Aqui faço a minha história, com todos meus erros e acertos. Aqui não escondo meus defeitos, nem mesmo minhas poucas qualidades. Aqui não tenho pudores, dispo-me dos segredos em mim escondidos. Aqui exponho minhas fantasias, taras, manias, e minha realidade nua e crua. Aqui é onde me encontro e me perco. Aqui é onde choro, rio e proclamo meu mais intenso amor, e meus mais insanos desejos. Aqui faço meus momentos possíveis e impossíveis, especiais. Aqui sou simplesmente Eu, com minha essência, princípios e valores. Sou simplesmente EU! Aqui pedaços de mim transcendem em verso e prosa, pensamento e imagens, que falam do que vai no meu coração, sonhos e desejos...uma grande confusão de sentimentos... Espero que consigam sair diferentes, de quando mergulharam aqui no meu mundinho... seja amor, tesão, paixão ..de alguma forma que sejam todos tocados por esses pedacinhos de mim e de outros❤

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