“Ele foi embora. Ele sempre vai. Todas as outras
vezes foram iguais. Eu sempre deixo a porta aberta porque eu sei que ele
volta. Ele sempre volta. Mas não deveria, justo na hora que eu tava
aprendendo a me virar sozinha, parece até de propósito. É tipo aprender a
andar de bicicleta e ter que colocar as rodinhas depois. Ele sempre vai
embora, e eu fico esperando que ele volte. Sempre espero, mas toda vez
que ele vai, leva um pedação com ele, e quando ele volta, nunca me
devolve nada. Um dia eu ainda vou acordar pela manhã e me perguntar: Cadê ele? Cadê eu?”
— But, I like you.
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