Dormir sozinha. Acordar sozinha.
Falta fome, falta ânimo. Sobra vontade de ficar o dia todo sob as cobertas. Não por preguiça. Mas por ter que encarar o mundo sorrindo. Forte. Afinal, as pessoas não compreendem que o outro possa ser infeliz.
Felicidade artificial.
Hoje acordei . Sem a paciência de calçar sapatilha, vestir uma blusa ou se equilibrar em cima de um salto. Nada mulherzinha.
Os cabelos estão presos num rabicó esfarrapado. O moletom por cima da camiseta. As meias puídas que até então serviam apenas para esquentar os pés em noites geladas. O all star. Nada mulherzinha.
Os olhos inchados. Sem maquiagem.
Nada feliz. Nada mulherzinha.
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