mas me amam e eu rejeito.
Me sinto jogada à escanteio,
mas me procuram e eu me afasto.
Por que?
Me escondo em minha sonora solidão
me restrinjo à minha existência,
porém elas me gritam e eu tapo os ouvidos.
Grito por resposta,
ela vem e eu a ignoro.
Por que?
Choro,
mas empurro mãos que enxugam minhas lagrimas.
Dormir, dormir,
estou presa em um sono quase eterno
dormindo acordada,
e tendo pesadelos invadindo meu sonho.
Em meio à este turbilhão me perco,
entre o real e o imaginário,
entre o que me faz bem e o que me pertur
ba.
Essa agonia é como ouvir musica no volume 1,
aquelas belas ondas ficam presas,
gritando para sua beleza ser aclamada e compreendida
por finos ouvidos.
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