Eu Te amo!

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domingo, 12 de janeiro de 2014



Cá estou’. Eu, hoje, me vejo perdida em um caminho sem volta. Sabe quando você faz escolhas das quais não se arrepende, mas tem vontade de sair correndo quando vê que o resultado delas foi totalmente distante do esperado? Há algum tempo atrás eu decidi não me apaixonar. Decidi que eu me relacionaria melhor com qualquer ‘alguém’ simplesmente não me relacionando. E eu realmente achei que daria certo. O problema é que mesmo sabendo que a maioria das minhas teorias malucas são erradas, eu sempre acredito nelas. Não seria diferente dessa vez. E, como acontece sempre devido a essa credulidade toda, eu quebro a cara novamente. Quebro mesmo. E quebrei. Eu fiquei nessa, achando que não me relacionando é que eu ficaria bem. Que não me relacionando, não existiria cobranças, ciúmes, brigas e, principalmente, que eu não me machucaria. É que eu estava tão cansada de ser machucada e me machucar que eu realmente precisava acreditar nisso. Mas como eu já disse, quebrei a cara.
Autoconfiança e auto estima já eram. Me quebrei por inteira. Porque no meio desse não relacionamento eu me apaixonei pela pessoa com quem não relacionava. E não relacionava mesmo.Existia cobranças, também não parecia existir confiança.Existia ciúmes, e muito pouco respeito. E eu não me livrei das brigas. Elas foram constantes. Basicamente, eram suporte do ‘não-relacionamento’. E agora, eu simplesmente não consigo entender como eu consegui me apaixonar pela pessoa que me fez sentir um lixo durante a boa parte desse tempo. Alguém que simplesmente não respeitou as minhas opiniões. Que vulgarizou e ridicularizou quase tudo que eu falei, pensei ou fiz. Que não conseguiu admirar nem mesmo aquilo que eu tive todo orgulho de ser. Que gostou de me colocar contra a parede e de ser contra tudo que acredito. Adorou derrubar minhas certezas como se elas nunca pudessem ser certezas de nada ou de ninguém. Uma pessoa que acredita ser dona das verdades, mesmo aquelas de veracidade inventada. E eu, mesmo quando eu me sentia injustiçada, pensava: ‘Tudo bem. A gente nunca vai concordar em nada mesmo. Nem vou discutir. Afinal, é ela. Deixa pra lá!’. Até porque 'ninguém vai convencer do contrário com palavras, o que demonstra com atitudes'. Então, quando eu achei que já estava no fundo do poço, eu encontrei uma pá pra cavar mais. E pior: eu cavei. Eu mereço um troféu por isso. E agora cá estou: perdida novamente. Quero me afastar e não consigo. Se eu fecho os olhos pra esquecer, outros olhos me vêm à mente com seus olhares enigmáticos e encantadores. Eu já não penso em nada mais. Nada mais que isso. Tudo e qualquer coisa me remetem a lembranças do que passamos juntos. E as coisas ruins às vezes até me fazem rir. Toda a idiotice dita, a maldade comentada, a cara de zangado, a certeza implantada e a convicção discutida, só me fazem pensar em um jeito de simplesmente não discordar, pra não piorar, pra não discutir, pra não perder o que eu ainda nem tenho. Cá estou, com meus devaneios, minha falta de cultura, de nexo, de decência, de altruísmo, a minha necessidade de terapia. Com todos os defeitos que ele já me apontou e aqueles que só observou. Com as poucas qualidades que nunca denotou. Mas aqui estou. Totalmente entregue a quem nada me entregou. E vou cobrar o que de quem comigo não se relacionou? E nem tem intenção alguma de se relacionar… E não era esse o propósito? O proposto? Era. E talvez por isso, eu abra mão da convivência e não por conveniência. Porque é bastante conveniente deixar como está. Mas eu não pretendo me render às facilidades. Eu quero o melhor, não o fácil. E chegou a hora de eu ser egoísta como ele diz que sou em tudo o que faço. É bom pensar em mim. Pensar em um jeito de não me importar em não me relacionar. E não me relacionar de verdade. Não me relacionar de jeito algum. Nem à distância. Pelo menos, não com ele. De agora em diante, vou me relacionar sim. Mas comigo mesma. Com as minhas verdades, as minhas certezas, e o meu orgulho, aos quais, pelo menos eu, dou algum valor. E as minhas convicções não serão postas à prova por mim mesma. Eu não ridicularizarei minhas próprias falas, ações ou pensamentos. Talvez me sinta melhor. Mais humana. Mais bem quista. E talvez até, mais amada e menos amarga. E, agora, cá estou: com imagens dele na cabeça, girando contra as minhas idéias e lutando contra a borracha da minha escolha. Espero que dessa vez a certa. Apesar de saber que caso ele resolva realmente se relacionar… Não vai ser difícil esquecer das escolhas, idéias e do egoísmo agora usado. Pois, cá estou eu, novamente, pronta pra errar, de todo o meu coração: inexplicavelmente apaixonado.

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Eu não sou nada mais que o reflexo de minhas vidas, sou muitas em mim." ... Aqui dispo a minha alma, Sem meias verdades, inteira. Aqui faço a minha história, com todos meus erros e acertos. Aqui não escondo meus defeitos, nem mesmo minhas poucas qualidades. Aqui não tenho pudores, dispo-me dos segredos em mim escondidos. Aqui exponho minhas fantasias, taras, manias, e minha realidade nua e crua. Aqui é onde me encontro e me perco. Aqui é onde choro, rio e proclamo meu mais intenso amor, e meus mais insanos desejos. Aqui faço meus momentos possíveis e impossíveis, especiais. Aqui sou simplesmente Eu, com minha essência, princípios e valores. Sou simplesmente EU! Aqui pedaços de mim transcendem em verso e prosa, pensamento e imagens, que falam do que vai no meu coração, sonhos e desejos...uma grande confusão de sentimentos... Espero que consigam sair diferentes, de quando mergulharam aqui no meu mundinho... seja amor, tesão, paixão ..de alguma forma que sejam todos tocados por esses pedacinhos de mim e de outros❤

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