Morder.
Não como quem beija, mas como quem morde. Como quem finca os dentes. Com a ferocidade das presas da leoa a defender as crias; do leão a reclamar a caça. Com a avidez do vampiro que ferra o pescoço, sedento.
Morder de rir. Morder o riso. Morder em algodão doce. Mordiscar uma uva, um morango. Abocanhar sem prurido um suculento naco de carne. Exortar a primeira dentada no flié mignon. Trincar jocosamente. Palpar com a dentição. Tocar com os dentes. Cravá-los indelévelmente na pele.
Morder roçando. Roçar sensualidade. Morder à bruta, a calor fervente, já fervido.
Morder! Morder! Morder com paixão, com vibração, com tesão, com intenção.
A morder-me por te morder. A morder-me para não te morder.
Eu Te amo!
Sejam Bem-vindos ao meu Blog!!!
Não tente encontrar o melhor de mim no que escrevo
O meu melhor ainda não foi escrito, e estará nas entrelinhas.
segunda-feira, 11 de março de 2013
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