O eterno existe? Prefiro acreditar que sim. As pessoas queridas tornam-se pó, mas o carinho será sempre o mesmo! E agora que me perco no somar dos caracteres em busca das palavras que já nem sei, me pergunto sem questionar por quê?. Não sei, me acostumo com o que provoca todo o nada que eu já não sei.
Dizem que o tempo é rei e que um dia a gente esquece tudo. Se o tempo é mesmo rei, eu nunca pertenci à monarquia. Ainda acho que há muita coisa que nem o tempo é capaz de apagar! O tempo ameniza.
No entanto, a ilusão do “com o tempo vai passar” é confortável, uma boa muleta para voltar a caminhar pela estradas incertas dessa vida ainda mais incerta. Vida incerta, faz a morte parecer uma covardia. No entanto, um alívio. Há dias em que penso que o caminho seria voltar no tempo e deixar de conhecer certas pessoas, aquela pessoa que te tira o sono, que te faz perder a cabeça e por quem a lágrima insiste em cair.
Mas não dá, não posso.
A saída é mesmo mudar: reciclar as atitudes e deixar de sofrer todo dia. Sofrer?! Risquei a palavra sofrer da minha agenda, amar eu ainda deixei, a lápis.
Saudações a toda memória triste, digna de esquecimento. O poeta é um idealista e quem não tem o que deseja esquecer não deve ter muito do que lembrar.
Longe de casa, perto da família.
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