 
tentando te encontrar. Seus jeitos, seus olhares. A cada esquina; em todos os lugares. Aos poucos vou achando, trocando; percebendo que estou mudando - quase sem querer - aquele móvel de lugar. Não é culpa minha. É que já não é mais tão belo, foi desbotando. As cortinas mudaram, a cor do tapete também. Sem falar que não aguento mais essa cor velha e morta. Que vai me matando. Me obrigando a buscar uns outros jeitos de me reavivar enquanto você não está mais naquele lugar que costumava ficar. Que eu costumava te deixar. Sem te deixar.

 
 
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