"Sempre tem alguém para me perguntar o que aconteceu com o nosso amor. Detalhes de um amor inacabado, sem explicação e sem qualquer razão tão grande para um fim que nem se consolidou. Você vive seu mundo. Eu vivo no meu. Dois mundos distantes e reprimidos. Você olha minha fotos, me procura em todos os lugares, fica com outras pessoas para encontrar algum vestígio de mim em alguém ou não encontrar nada de mim em ninguém. Eu, instável. Inconstante. Não me larguei em uma noite com pessoas que pudessem me tirar de você, sei que isso não aconteceria. Não mudei as musicas que me lembram você, preciso confessar. As vezes queria arrancar um pouco do seu orgulho, tirar palavras que foram ditas e que nos machucaram: por mim, por você e por outras pessoas. Queria realizar os sonhos que anotei nas mensagens que te escrevi, não pensar mais na noite que você dançou comigo  e disse que estaria comigo dali em diante. Eu queria ouvir sua voz mais uma vez, e outra vez e mais todas as vezes. Queria saber lidar com as coisas, comigo, com o que eu sinto. Te ligaria todas as noites, Mas eu sigo e coloco tudo que eu gostaria de te dizer e pedir na caixinha que você escreveu “me esquece". Talvez seja isso, eu tentando realizar o último pedido que você me fez. E quem sabe um dia você possa abri-la e querer me ler mais uma vez."