E quando a lua não aparecer...? E as estrelas não puderem ser vistas...? Então um manto de imenso breu cairá sobre nós. E da escuridão nossos pesadelos vão surgir. De onde não se pode escapar. Onde nossos medos se encondem, e se tornam reais. A melancolia de uma noite sem luz e sem amanhecer. Aonde está a pureza? Tudo que podemos sentir aqui são os espinhos. A dor nos consome, e o medo nos derruba o desconhecido por vezes não pode ser bom. Não há melodias, nem memórias que nos façam sorrir, Nessa noite sem fim. Onde não há lua , nem estrelas. Não há desejo e nem sonhos. Apenas pesadelos. Onde estão as promessas? Uma lagrima abraça o rosto, de quem tanto sofre. Não há labirinto tão fácil. Então aos poucos desperta da dor, E renasce das cinzas dessa noite sem fim. E vê que não há amanhecer que seja claro aqui. A dor nos fortalece, e do medo vem a coragem. E da escuridão nasce a sobrevivência. Das lagrimas o alivio. E então, a escuridão se ameniza, e ja podemos enxergar. Os espinhos que ainda nos machucam. Porem não há dor o bastante que possa derrubar. Quem das cinzas de uma tristeza imensa renasce.

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