
"Porque já não temos mais idade para,
dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como 'sempre' ou 'nunca'.
Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida,
das pessoas e das coisas.
Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados.
Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos.
E substituimos expressões fatais como 'não resistirei' por outras mais mansas, como 'sei que vai passar'.
Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."
Caio F. Abreu
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